There’s nothing but screams in the field of dreams
Nothing but hope at the end of the road
Nothing but gold in the chimney smoke
Come on honey it’s real money
This is the room where they make the explosives
Where they put your name on the bomb
Here’s where they bury the buts and the ifs
And scratch out words like right and wrong
Wake up
Wake up and smell the phosphorus
This is the room we keep a human heir
Don’t ask don’t tell it couldn’t be lost for us
Little less cash in the stash in the cupboard
At the bottom of the stair
Money honey
Wake up
Wake up and smell the bacon
Run your greasy fingers through her hair
This is the life that you have taken
Just a line in the captain’s log
Just a whine from a resident dog
Another kid didn’t make the grade
Come on honey it’s a fair trade
Wake up
Wake up and smell the roses
Throw a photo on the funeral pyre
Now we can forget the threat she poses
Girl you know you couldn’t get much higher
3- Resumo:
O elemento Fósforo (P) é utilizado de forma não visual, mas sim no olfato, como o cheiro de queimado, por exemplo.
A música fala sobre temas já populares nas composições de Waters, como guerra, governos corruptos, capitalismo e conformismo.
É como se você estivesse acordando de um sonho e deparando-se com a triste e dura realidade hipócrita e persuasiva, como a letra quer dizer: Com dinheiro esquecemos todas as ameaças.
4- Informações adicionais:
O fósforo encontra-se em quase todas as rochas vulcânicas, tendo estado presente nas erupções vulcânicas durante o período de formação da Terra. A erosão dos depósitos de fosfatos vulcânicos pela água, e posterior assimilação por plantas pré-históricas, introduziu o fósforo nos mecanismos biológicos.
Meu bem vem logo pra cá pra você entender que meu fogo é mais quente com você
Meu bem me deixe incendiar
Só para você ver que meu fogo é mais quente com você
Que meu fogo é mais quente com você
A gente se encosta o fogo cruza
A gente se toca a gente surta
A minha alma grita e a boca fica muda
Meu bem vem logo pra cá pra você entender que meu fogo é mais quente com você
Meu bem me deixe incendiar
Só para você ver que meu fogo é mais quente com você
Que meu fogo é mais quente com você
E quando eu quero eu sou sua
Esse é um segredo nosso
E sempre que eu posso deixo você me acender
3- Resumo:
A música tem um poder de representatividade muito forte e explicito, Nara utiliza o elemento químico Fósforo (objeto caixa, palito de fósforo) fazendo referencia ao calor humano que sente por seu companheiro, seu toque causa uma chama inapagável.
4- Informações adicionais:
O fósforo é um elemento de origem mineral que tem entre outras funções, extrema importância para a alimentação humana. Seu símbolo químico é “P” e deriva do grego “phosphorus” que significa “portador de luz”.
A superfície da caixa em que riscamos o palito possui característica áspera, semelhante a uma lixa, e é composta das seguintes substâncias: dextrina, fósforo vermelho, Sb2S3 (trissulfeto de antimônio). A ponta do palito, identificada pela cor vermelha, é composta por enxofre, um agente oxidante e cola.
Em 1959, Tom Lehrer decidiu cantar o nome de todos os 101 elementos químicos conhecidos até então, sobre a melodia da música “I Am The Very Model Of A Modern Major-General (The Major-Generals Song)”, da “opera buffa” The Pirates of Penzance, composta por Sir Arthur Sullivan em 1879. Segue abaixo a gravação original de Lehrer, seguida de uma apresentação mais recente da música original de Sullivan:
The element song (Tom Lehrer 1959)
There’s antimony, arsenic, aluminum, selenium,
And hydrogen and oxygen and nitrogen and rhenium,
And nickel, neodymium, neptunium, germanium,
And iron, americium, ruthenium, uranium,
Europium, zirconium, lutetium, vanadium,
And lanthanum and osmium and astatine and radium,
And gold and protactinium and indium and gallium, (gasp)
And iodine and thorium and thulium and thallium.
There’s yttrium, ytterbium, actinium, rubidium,
And boron, gadolinium, niobium, iridium,
And strontium and silicon and silver and samarium,
And bismuth, bromine, lithium, beryllium, and barium.
There’s holmium and helium and hafnium and erbium,
And phosphorus and francium and fluorine and terbium,
And manganese and mercury, molybdenum, magnesium,
Dysprosium and scandium and cerium and cesium.
And lead, praseodymium and platinum, plutonium,
Palladium, promethium, potassium, polonium,
And tantalum, technetium, titanium, tellurium, (gasp)
And cadmium and calcium and chromium and curium.
There’s sulfur, californium and fermium, berkelium,
And also mendelevium, einsteinium, nobelium,
And argon, krypton, neon, radon, xenon, zinc and rhodium,
And chlorine, carbon, cobalt, copper, tungsten, tin and sodium.
These are the only ones of which the news has come to Harvard,
And there may be many others but they haven’t been discovered.
I am the very model of a modern major-general
Gilbert and Sullivan’s raucous operatic tale is captured in all its fun and glory in this production, recorded live at Central Park’s Delacorte Theater.
Como complemento, segue abaixo uma gravação de Lehrer cantando a música em uma apresentação em Copenhagen (Dinamarca), em 1967:
Tom Lehrer – The elements (Copenhagen 1967)
The melody to The Elements is I Am The Very Model Of A Modern Major-General (The Major-Generals Song) from the opera buffa The Pirates of Penzance. It was composed by Sir Arthur Sullivan, and it was first premiered in New York on December 31st 1879. The original libretto for the opera was written by Sir William Schwenck Gilbert. Recording date: September 5th 1967 Location: Falkonercenteret, Copenhagen, Denmark Format: Most probably Ampex Quadruplex PAL 4:3 Status: A rare recording indeed Storage: Most probably Sony Digital Betacam and in a digital format Production and preservation: Danmarks Radio (DR) in Denmark More HERE:
Apresento a versão abaixo pela qualidade das imagens representando os elementos:
The Elements Song
spicytito15
Mais recentemente, Dennis Nowicki regravou a música de Lehrer, em andamento bem mais lento, e atualizando-a para os 118 elementos atualmente conhecidos:
Periodic Table of Elements Song – All 118 Elements
Satirist Tom Lehrer’s Elements song updated to the current 118 Elements. It’s a bit slower to help with easier memorization, and humbly performed by Dennis Nowicki.
There’s antimony, arsenic, aluminum, selenium,
and hydrogen, and oxygen, and nitrogen, and rhenium,
and nickel, neodymium, neptunium, germanium,
and iron, americium, ruthenium, uranium,
Europium, zirconium, lutecium, vanadium,
and lanthanum, and osmium, and astatine, and radium
and gold, protactinium, and indium, and gallium,
and iodine, and thorium, and thulium, and thallium.
There’s yttrium, ytterbium, actinium, rubidium
and boron, gadolinium, niobium, iridium,
and strontium, and silicon, and silver, and samarium,
and bismuth, bromine, lithium, beryllium, and barium.
There’s holmium, and helium, and hafnium, and erbium,
and phosphorus, and francium, and fluorine, and terbium,
and manganese, and mercury, molybdenum, magnesium,
dysprosium, and scandium, and cerium, and cesium,
and lead, praseodymium, and platinum, plutonium,
palladium, promethium, potassium, polonium,
and tantalum, technetium, titanium, tellurium,
and cadmium, and calcium, and chromium, and curium.
There’s sulfur, californium, and fermium, berkelium,
and also mendelevium, einsteinium, and nobelium,
and argon, krypton, neon, radon, xenon, zinc, and rhodium,
and chlorine, carbon, cobalt, copper, tungsten, tin, and sodium.
There’s seaborgium, meitnerium, nihonium, and bohrium,
But, who knows, there may still be more that are yet undiscovered.
Em 2013, o canal ASAP Science publicou uma nova música, dessa vez listando os elementos por ordem crescente de número atômico, sobre um acompanhamento de Can Can. Segue abaixo a versão original, e dois vídeos particularmente bem ilustrados (por Andy Tsang e Engineered Labs):
The New Periodic Table Song
AsapSCIENCE – Tema
2013
The Most Colorful (and Cute) Periodic Table (ASAPSCIENCE Song in 2021)
Andy Tsang
The Periodic Table Song with real elements
Engineered Labs
Encontrei no canal KLT uma música impressionante de mais de 47 minutos, na qual cada elemento se apresenta brevemente em forma de rap cantado:
Periodic Table of Elements Song
KLT
Também fiquei bem impressionado com esta música de David Newman, que lista todos os elementos em ordem crescente de número atômico:
These Are The Elements (Periodic Table Song, in order)
David Newman
2011
E por fim, seguem abaixo a versão original (gravada no disco Here Comes Science, de 2009) e uma versão acústica (gravada em 2010) da música “Meet the Elements”, da banda They Might Be Giants:
They Might Be Giants – Meet The Elements (oficial TMBG video)
TMBGkids
Meet The Elements (Acoustic Version) – They Might Be Giants 26 June 2010
O império da Eletricidade é tão extenso que só tem como limites os do Universo que ele envolve; a suspensão e o curso dos Planetas; as erupções dos raios celestes, terrestres e militares; os meteoros; os Fósforos naturais e artificiais; as sensações corporais; a ascensão dos licores nos tubos capilares; as refrações, as antipatias, as simpatias, os gostos e as repugnâncias naturais; a cura musical da picada de tarântula e das doenças depressivas; o vampirismo, ou sucção que as pessoas que dormem juntas exercem reciprocamente entre si, são de sua competência e dependência, como os mecanismos elétricos que apresentamos o justificam. ([J.-C.-F. DE LA PERRIÈRE (Chevalier, Seigneur de Roiffé). Mécanismes de l’électricité et de l’Univers. Paris, 1765, 2 v., Prefácio, p.X.] Bachelard 2005:118)
Existe também a preocupação constante de comparar os três reinos da Natureza, às vezes a respeito de fenômenos muito especiais. Não é apenas um jogo de analogias, mas a real necessidade de pensar de acordo com o que imaginam ser o plano natural. Sem essa referência aos reinos animal e vegetal, os estudiosos teriam a impressão de trabalhar sobre abstrações. Assim, em 1786, Sage [SAGE (de 1’Académie des Sciences). Analyse chimique et concordance des trois règnes. Paris, 1786] ainda acha necessário fazer a distinção entre o vidro ígneo e o vidro animal. Entre os vidros ígneos, ele inclui o vidro vegetal, o vidro mineral, o vidro metálico e o vidro misto. Logo se percebe como essa divisão é mal construída. O próprio Sage admite (p. 291) que “o vidro animal não difere em nada, pelo exterior, do vidro ígneo”. Entretanto, destilado “com o pó de carvão, decompõe-se e daí resulta o fósforo“. Sage observa também que “o esqueleto do enforcado produziu vinte e sete onças de vidro animal”. Distingue também (v. 2, p. 206) as argilas em argila vegetal, argila animal e argila mineral. Os três reinos são, com toda a evidência, princípios de classificação muitíssimo valorizados. Tudo o que foi elaborado pela vida carrega essa marca inicial como valor indiscutível. (Bachelard 2005:188)
Um experimentador muito citado, Jallabert [JALLABERT. Expériences sur l’électricité avec quelques conjectures sur la cause de ses effets. Paris, 1749], associa as intuições substancialistas com as sexualistas. Para ele, se são obtidas vivas faíscas dos corpos animados é “porque estão cheios de partes oleosas, sulfurosas e, por conseguinte, inflamáveis”. Ele lembra que […] “o omentum e o sangue, a bílis etc, contêm-nas em grande quantidade… a urina destilada depois de haver fermentado, e diversas outras matérias animais fornecem fósforos muito ativos…” (Bachelard 2005:249)
BACHELARD, Gaston. 2005. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. (Trad.: Esteia dos Santos Abreu) Rio de Janeiro: Contraponto. [1938]
Highlights of the launch of ELEMENTS : THE BEAUTY OF CHEMISTRY exhibition in SCIENCE GALLERY, Trinity College Dublin in July 2011
Beautiful Elements – Periodic Table of Videos
These portraits of elements are an exhibit was part of “The Elements” exhibition at Science Gallery, Dublin, Ireland. Included are Mercury, Iron, Gold, Platinum, Uranium, Calcium, Carbon, Silicon, Radium, Arsenic, Cobalt, Argon, Copper and Lead.
Irish Elements – Periodic Table of Videos
We visit a display of elements in Dublin, Ireland, including some quirky periodic tables. Our own Irishman, Darren Walsh, pays a visit to the Science Gallery.
O silício é membro do Grupo 14 (IVA) na tabela periódica. A tabela periódica é um gráfico que mostra como os elementos químicos estão relacionados entre si. O silício também faz parte da família do carbono. Outros elementos da família de carbono incluem carbono, germânio, estanho e chumbo. O silício é um metalóide, um dos poucos elementos que possuem características de metais e não metais. O silício é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, excedido apenas pelo oxigênio. Muitas rochas e minerais contêm silício. Exemplos incluem areia, quartzo, argila, pederneira, ametista, opala, mica, feldspato, granada, turmalina, amianto, talco, zircão, esmeralda e água-marinha. O silício nunca ocorre como um elemento livre. É sempre combinado com um ou mais outros elementos como um composto.
Símbolo Si
NÚMERO ATÔMICO 14
MASSAATÔMICA 28.0855
FAMÍLIA Grupo 14 (IVA) Carbono
No início de 1800, o silício era reconhecido como um elemento. Mas os químicos tiveram sérios problemas na preparação do silício puro porque ele se liga firmemente ao oxigênio. Os químicos levaram muitos anos para descobrir como separar o silício do oxigênio. Essa tarefa foi finalmente realizada em 1823 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius (1779-1848). A aplicação mais importante do silício é em equipamentos eletrônicos. O silício é um dos melhores materiais para fazer transistores e chips de computador. O peso total de silício usado para esse fim é relativamente pequeno. Quantidades muito maiores são usadas, por exemplo, para fazer ligas metálicas. Uma liga é feita derretendo e misturando dois ou mais metais. A mistura tem propriedades diferentes das dos metais individuais.
Descoberta e nomeação
Em certo sentido, os humanos sempre usaram silício. Quase toda rocha ou mineral natural contém algum silício. Então, quando os povos antigos construíram cabanas de barro ou templos de arenito, estavam usando compostos de silício.
Mas ninguém pensou no silício como um elemento até o século XIX. Então, vários químicos tentaram separar o silício dos outros elementos com os quais ele é combinado na terra. O cientista inglês Sir Humphry Davy (1778-1829) desenvolveu uma técnica para separar elementos que se ligam firmemente. Ele derreteu esses compostos e passou uma corrente elétrica através deles. A técnica foi bem-sucedida na produção de sódio livre ou elementar , potássio, cálcio e vários outros elementos pela primeira vez. Mas ele falhou com o silício.
Berzelius também tentou isolar o silício usando um método semelhante ao de Davy. Ele misturou metal de potássio fundido (derretido) com um composto conhecido como fluoreto de silício de potássio (K 2 SiF 6 ). O resultado foi um novo elemento – silício.
O químico escocês Thomas Thomson (1773-1852) sugeriu o nome silício, baseado na palavra latina para “pederneira”, silex (ou silidos). Ele acrescentou a desinência -on porque o novo elemento era muito parecido com boro e carbono. Assim, o nome do novo elemento foi aceito como silício.
Alguns estudos interessantes foram feitos sobre silício nos próximos anos. O químico alemão Friedrich Wohler (1800-82) produziu uma série de compostos conhecidos como silanos. Esses compostos contêm silício, hidrogênio e, às vezes, outros elementos.
silano mais simples é o tetra-hidreto de silício (SiH 4 ). Este composto também é chamado de silano.
Um grupo de compostos conhecidos como siloxanos foi produzido aproximadamente ao mesmo tempo. Os siloxanos são compostos de silício, oxigênio e um grupo orgânico. Os compostos orgânicos contêm carbono.
Silanos e siloxanos não foram descobertos na busca pela resposta a qualquer pergunta prática. Os químicos estavam apenas curiosos sobre os tipos de compostos que poderiam produzir com silício. Mas muitos anos depois, os químicos fizeram algumas descobertas interessantes. Ambos os grupos de compostos têm alguns usos práticos muito importantes. Por exemplo, os compostos conhecidos como silicones são uma forma dos siloxanos.
Propriedades físicas
O silício é um metalóide, um elemento com propriedades de metais e não metais. O silício existe em duas formas alotrópicas. Alótropos são formas de um elemento com diferentes propriedades físicas e químicas. Um alótropo está na forma de cristais brilhantes, pretos acinzentados, semelhantes a agulhas ou placas planas. O segundo alótropo não possui estrutura cristalina e geralmente ocorre como um pó marrom.
O ponto de fusão do silício é 1.410 ° C (2.570 ° F) e o ponto de ebulição é 2.355 ° F (4.270 ° F). Sua densidade é de 2,33 gramas por centímetro cúbico. O silício tem uma dureza de cerca de 7 na escala de Mohs. A escala de Mohs é uma maneira de expressar a dureza de um material. Vai de 0 (para talco) a 10 (para diamante).
O silício é um semicondutor. Um semicondutor é uma substância que conduz uma corrente elétrica melhor que um não condutor – como vidro ou borracha – mas não tão bem quanto um condutor – como cobre ou alumínio. Os semicondutores têm aplicações importantes na indústria eletrônica.
Propriedades quimicas
O silício é um elemento relativamente inativo à temperatura ambiente. Não combina com oxigênio ou com a maioria dos outros elementos. Água, vapor e a maioria dos ácidos afetam muito pouco o elemento. Em temperaturas mais altas, no entanto, o silício se torna muito mais reativo. No estado fundido (derretido), por exemplo, combina-se com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo e outros elementos. Também forma um número de ligas muito facilmente no estado fundido.
Ocorrência na natureza
O silício é o segundo elemento abundante na crosta terrestre. Estima-se que sua abundância seja de cerca de 27,6% da crosta. Ele ocupa apenas o segundo lugar no oxigênio. Algumas autoridades acreditam que mais de 97% da crosta é feita de rochas que contêm compostos de silício e oxigênio.
O silício foi detectado no sol e nas estrelas. Também ocorre em certos tipos de meteoritos conhecidos como aerólitos ou “meteoritos pedregosos”. Meteoritos são pedaços rochosos que caem na superfície da Terra de fora da atmosfera da Terra.
O silício nunca ocorre como um elemento livre na natureza. Sempre ocorre como um composto com oxigênio, magnésio, cálcio, fósforo ou outros elementos. Os minerais mais comuns são aqueles que contêm dióxido de silício, de uma forma ou de outra. Estes são conhecidos como silicatos.
Isótopos
Existem três isótopos naturais de silício: silício-28, silício-29 e silício-30. Os isótopos são duas ou mais formas de um elemento. Os isótopos diferem entre si de acordo com o número de massa. O número gravado à direita do nome do elemento é o número da massa. O número de massa representa o número de prótons mais nêutrons no núcleo de um átomo do elemento. O número de prótons determina o elemento, mas o número de nêutrons no átomo de qualquer elemento pode variar. Cada variação é um isótopo.
Também são conhecidos cinco isótopos radioativos de silício. Um isótopo radioativo é aquele que se separa e emite alguma forma de radiação. Isótopos radioativos são produzidos quando partículas muito pequenas são disparadas em átomos. Essas partículas grudam nos átomos e os tornam radioativos.
Nenhum dos isótopos radioativos de silício tem uso comercial.
Extração
O silício é preparado pelo aquecimento do dióxido de silício com carbono. O carbono substitui o silício no composto. O silício formado é de 96 a 98 por cento puro. Muitas aplicações de silício requerem um produto muito puro. Métodos foram desenvolvidos para produzir silício com pelo menos 99,97% de silício puro. Esta forma de silício é chamada silício hiper-puro.
Usos
Talvez o uso mais conhecido do silício seja em dispositivos eletrônicos. O silicone Hyperpure é usado em transistores e outros componentes de dispositivos eletrônicos. Também é usado para fabricar células fotovoltaicas (solares), retificadores e peças para circuitos de computadores. Uma célula fotovoltaica é um dispositivo que converte a luz solar em energia elétrica. Um retificador é um dispositivo elétrico para alterar um tipo de corrente elétrica (corrente alternada ou CA) para outro tipo de corrente elétrica (corrente contínua ou CC). Quase sem exceção, todo o vidro contém dióxido de silício.
O maior uso único de silício, no entanto, é na fabricação de ligas. As ligas de silício mais importantes são aquelas feitas de ferro e aço, alumínio e cobre. Quando o silício é produzido, de fato, sucata e metal às vezes são adicionados ao forno. Assim que o silício é produzido, ele reage com ferro e aço para formar ferrosilício. Ferrosilicon é uma liga de ferro ou aço e silício. É usado para dois propósitos principais. Primeiro, pode ser adicionado ao aço para melhorar a resistência e a tenacidade do aço. Segundo, ele pode ser adicionado durante o processo de fabricação do aço para remover as impurezas do aço que está sendo fabricado.
A indústria do alumínio utiliza grandes quantidades de silício nas ligas. Essas ligas são usadas para fazer moldes e no processo de soldagem. A soldagem é um processo pelo qual dois metais são unidos. Ligas de silício, alumínio e magnésio são muito resistentes à corrosão (ferrugem). Eles são frequentemente usados na construção de grandes edifícios, pontes e veículos de transporte, como navios e trens.
Compostos
Vários compostos de silício têm usos importantes. O dióxido de silício (areia) é usado na fabricação de vidro, cerâmica, abrasivos, como aditivo alimentar, em sistemas de filtragem de água, como material isolante, em cosméticos e produtos farmacêuticos (drogas), e na fabricação de papel, borracha e inseticidas. Cada uma dessas aplicações pode ser objeto de uma longa discussão por si só. Por exemplo, os humanos fabricam vidro há milhares de anos. Hoje, dezenas de diferentes tipos de vidro são produzidos, cada um com propriedades e usos especiais. Mas quase sem exceção, todos eles contêm dióxido de silício.
Outro composto importante é o carboneto de silício (SiC). O carboneto de silício também é conhecido como carborundo. É uma das substâncias mais difíceis conhecidas, com uma dureza de cerca de 9,5 na escala de Mohs. O carborundo é amplamente utilizado como abrasivo, um material em pó usado para moer ou polir outros materiais. O carborundo também possui propriedades refratárias. Um material refratário pode suportar temperaturas muito altas refletindo o calor. Materiais refratários são usados para revestir o interior dos fornos utilizados para manter temperaturas muito altas.
Outro grupo importante de silício são os silicones. Os silicones têm uma incrível variedade de usos. Estes incluem brinquedos (Silly Putty e Superballs), lubrificantes, materiais à prova de intempéries, adesivos (colas), agentes espumantes, fluidos de freio, cosméticos, agentes de polimento, isolamento elétrico, materiais para reduzir a vibração, escudos para equipamentos sensíveis, implantes cirúrgicos e peças para motores de automóveis.
Efeitos na saúde
As informações sobre os efeitos do silício na saúde são limitadas. Alguns estudos mostram que o silício pode ser necessário em quantidades muito pequenas pelas plantas e alguns animais. Um estudo mostrou, por exemplo, que galinhas que não receberam silício em sua dieta desenvolveram pequenos problemas de saúde. No geral, o silício provavelmente não tem efeitos positivos ou negativos na saúde humana.
No entanto, um sério problema de saúde chamado silicose está associado ao dióxido de silício (SiO 2 ). O dióxido de silício ocorre de várias formas na terra. A areia comum é quase puro dióxido de silício.
Em algumas indústrias, a areia é moída em um pó muito fino que entra no ar. Quando os trabalhadores inalam o pó, ele viaja pela boca, desce pela garganta e entra nos pulmões. O pó de dióxido de silício pode bloquear as pequenas passagens de ar nos pulmões pelas quais passam o oxigênio e o dióxido de carbono. Quando isso acontece, ocorre silicose.
A silicose é semelhante à pneumonia. A pessoa acha difícil respirar. Quanto mais tempo for exposto ao pó de dióxido de silício, pior será o problema. Nos piores casos, a silicose resulta em morte devido à incapacidade de respirar adequadamente.
FONTE: Disponível em: <Chemistry Explained>. Acessado em: 08 de novembro de 2019. Tradução: Ferramenta do Google Revisão: Gabriel H. A. Martins