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Músicas sobre a resistência e durabilidade do ouro

Nas músicas são usadas metáforas onde o ouro seria algo resistente, com uma boa durabilidade ou difícil de destruir, como no verso da música “Pois você disse que éramos ouro” [‘Cuz you said we were gold] (Gold, Sebastian feat. Bright Sparks, 2016), onde o eu lírico pensou que seu relacionamento seria algo que duraria por um bom tempo. O ouro realmente é resistente, tem grande resistência a diversos ácidos, diferente dos outros metais. Ele também é um dos metais nobres, que não reagem com o oxigênio, ou seja, ele não oxida, não corrói nem muda de cor. Então ele não tem uma validade e não vai mudando com o tempo (VENABLE, 2011:XVII). Por não oxidar, se tornando incorruptível, o ouro possui a simbologia de perfeição (ZORACH; PHILLIPS JR., 2016:31), citada no verso “Muleque de ouro não chora não” (Muleque de Ouro, Number Teddie, 2020), onde fala de um muleque perfeito e inabalável.

Ele é resistente à maioria dos ácidos, embora se dissolva em água régia (uma mistura de ácido nítrico e ácido clorídrico), porém, em apenas ácido nítrico ele é insolúvel por ser um metal nobre. Assim, é usado esse ácido para confirmar a presença de ouro em substâncias metálicas e separá-lo, já que outros metais, com exceção dos nobres, são solúveis em ácido nítrico (ENGHAG, 2004:117). 

Por outro lado, ele é o metal mais maleável e dúctil, podendo arranhar ou amassar facilmente. Um exemplo disso está sendo citado no verso “Eu esmago meu coração partido de ouro” [I smash my broken heart of gold] (Broken Heart of Gold, One Ok Rock, 2022), com esse sentido de ser algo possível de amassar facilmente. Uma curiosidade é que uma única onça de ouro (28,3495 gramas) pode ser transformada em uma folha de 91,44 metros quadrados (McDOWELL, 2008:40).

Fontes:

ENGHAG, Per. 2004. Gold. In: Encyclopedia of the elements: technical data, history, processing, applications. Weinheim: Wiley-VCH, pp.99-121.

McDOWELL, Julie. 2008. Gold. In: Metals. New York: Chelsea House, pp.40-1.

VENABLE, Shannon L. 2011. Gold: a cultural encyclopedia. Santa Barbara, Califórnia: ABC-CLIO. 

ZORACH, Rebecca; PHILLIPS JR, Michael W. 2016. Gold: nature and culture. London: Reaktion Books.

Elements songs

Em 1959, Tom Lehrer decidiu cantar o nome de todos os 101 elementos químicos conhecidos até então, sobre a melodia da música “I Am The Very Model Of A Modern Major-General (The Major-Generals Song)”, da “opera buffa” The Pirates of Penzance, composta por Sir Arthur Sullivan em 1879. Segue abaixo a gravação original de Lehrer, seguida de uma apresentação mais recente da música original de Sullivan:

The element song (Tom Lehrer 1959)

There’s antimony, arsenic, aluminum, selenium,

And hydrogen and oxygen and nitrogen and rhenium,

And nickel, neodymium, neptunium, germanium,

And iron, americium, ruthenium, uranium,

Europium, zirconium, lutetium, vanadium,

And lanthanum and osmium and astatine and radium,

And gold and protactinium and indium and gallium, (gasp)

And iodine and thorium and thulium and thallium.

There’s yttrium, ytterbium, actinium, rubidium,

And boron, gadolinium, niobium, iridium,

And strontium and silicon and silver and samarium,

And bismuth, bromine, lithium, beryllium, and barium.

There’s holmium and helium and hafnium and erbium,

And phosphorus and francium and fluorine and terbium,

And manganese and mercury, molybdenum, magnesium,

Dysprosium and scandium and cerium and cesium.

And lead, praseodymium and platinum, plutonium,

Palladium, promethium, potassium, polonium,

And tantalum, technetium, titanium, tellurium, (gasp)

And cadmium and calcium and chromium and curium.

There’s sulfur, californium and fermium, berkelium,

And also mendelevium, einsteinium, nobelium,

And argon, krypton, neon, radon, xenon, zinc and rhodium,

And chlorine, carbon, cobalt, copper, tungsten, tin and sodium.

These are the only ones of which the news has come to Harvard,

And there may be many others but they haven’t been discovered.

I am the very model of a modern major-general

Gilbert and Sullivan’s raucous operatic tale is captured in all its fun and glory in this production, recorded live at Central Park’s Delacorte Theater.

Como complemento, segue abaixo uma gravação de Lehrer cantando a música em uma apresentação em Copenhagen (Dinamarca), em 1967:

Tom Lehrer – The elements (Copenhagen 1967)

The melody to The Elements is I Am The Very Model Of A Modern Major-General (The Major-Generals Song) from the opera buffa The Pirates of Penzance. It was composed by Sir Arthur Sullivan, and it was first premiered in New York on December 31st 1879. The original libretto for the opera was written by Sir William Schwenck Gilbert. Recording date: September 5th 1967 Location: Falkonercenteret, Copenhagen, Denmark Format: Most probably Ampex Quadruplex PAL 4:3 Status: A rare recording indeed Storage: Most probably Sony Digital Betacam and in a digital format Production and preservation: Danmarks Radio (DR) in Denmark More HERE:

Apresento a versão abaixo pela qualidade das imagens representando os elementos:

The Elements Song

spicytito15

Mais recentemente, Dennis Nowicki regravou a música de Lehrer, em andamento bem mais lento, e atualizando-a para os 118 elementos atualmente conhecidos:

Periodic Table of Elements Song – All 118 Elements

Satirist Tom Lehrer’s Elements song updated to the current 118 Elements. It’s a bit slower to help with easier memorization, and humbly performed by Dennis Nowicki.

There’s antimony, arsenic, aluminum, selenium,

and hydrogen, and oxygen, and nitrogen, and rhenium,

and nickel, neodymium, neptunium, germanium,

and iron, americium, ruthenium, uranium,

Europium, zirconium, lutecium, vanadium,

and lanthanum, and osmium, and astatine, and radium

and gold, protactinium, and indium, and gallium,

and iodine, and thorium, and thulium, and thallium.

There’s yttrium, ytterbium, actinium, rubidium

and boron, gadolinium, niobium, iridium,

and strontium, and silicon, and silver, and samarium,

and bismuth, bromine, lithium, beryllium, and barium.

There’s holmium, and helium, and hafnium, and erbium,

and phosphorus, and francium, and fluorine, and terbium,

and manganese, and mercury, molybdenum, magnesium,

dysprosium, and scandium, and cerium, and cesium,

and lead, praseodymium, and platinum, plutonium,

palladium, promethium, potassium, polonium,

and tantalum, technetium, titanium, tellurium,

and cadmium, and calcium, and chromium, and curium.

There’s sulfur, californium, and fermium, berkelium,

and also mendelevium, einsteinium, and nobelium,

and argon, krypton, neon, radon, xenon, zinc, and rhodium,

and chlorine, carbon, cobalt, copper, tungsten, tin, and sodium.

There’s seaborgium, meitnerium, nihonium, and bohrium,

and hassium, lawrencium, dubnium, livermorium,

tennessine, oganneson, copernicium, flerovium,

Rutherfordium, darmstadtium, roentgenium, moscovium.

118 elements, I think we’ve got these covered

But, who knows, there may still be more that are yet undiscovered.

Em 2013, o canal ASAP Science publicou uma nova música, dessa vez listando os elementos por ordem crescente de número atômico, sobre um acompanhamento de Can Can. Segue abaixo a versão original, e dois vídeos particularmente bem ilustrados (por Andy Tsang e Engineered Labs):

The New Periodic Table Song

AsapSCIENCE – Tema

2013

The Most Colorful (and Cute) Periodic Table (ASAPSCIENCE Song in 2021)

Andy Tsang

The Periodic Table Song with real elements

Engineered Labs

Encontrei no canal KLT uma música impressionante de mais de 47 minutos, na qual cada elemento se apresenta brevemente em forma de rap cantado:

Periodic Table of Elements Song

KLT

Também fiquei bem impressionado com esta música de David Newman, que lista todos os elementos em ordem crescente de número atômico:

These Are The Elements (Periodic Table Song, in order)

David Newman

2011

E por fim, seguem abaixo a versão original (gravada no disco Here Comes Science, de 2009) e uma versão acústica (gravada em 2010) da música “Meet the Elements”, da banda They Might Be Giants:

They Might Be Giants – Meet The Elements (oficial TMBG video)

TMBGkids

Meet The Elements (Acoustic Version) – They Might Be Giants 26 June 2010

astralbee

Agências químicas elementares no smartphone

What’s in your Smartphone? (2014)

How Do Touchscreens Work? (2018)

How do Lithium-ion Batteries Work? (2019)

What’s in a smartphone? (2019)

What’s a smartphone made of? – Kim Preshoff (2018)

Uso de cobalto na esterilização de máscaras.

Título da matéria: Instituto usa energia nuclear para desinfectar máscaras que serão doadas em Paraisópolis.

O equipamento usado para esterilizar as máscaras, ainda de acordo com o especialista, funciona da seguinte forma. Dentro dele há uma piscina com capacidade para 30 mil litros e sete metros de profundidade, coberta com gradis de metal. No fundo da água, são mantidos bastões de cobalto, que têm a radiação inibida por estarem submersos.

“Quando precisamos expor algum objeto à radiação, os bastões de cobalto emergem da água, como se fosse um elevador, e agem nos objetos deixados dentro da câmara do irradiador. Qualquer forma de vida que estiver nos objetos, morre”, disse Vazquez.

https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2020/04/instituto-usa-energia-nuclear-para-desinfectar-mascaras-que-serao-doadas-em-paraisopolis.shtml [13.abr.2020] Autor(a):  Alfredo Henrique.

Jogos químicos

Educational Card Game about Radioactive Decay in Atoms

Top 5 Board Games About Chemistry

How to Play Valence

How to Play Periodic

How To Play – Covalence: A Molecule Building Card Game (by John Coveyou)

Ion: A Compound Building Game – A Science Game on the Chemistry of Ions and Neutral Compounds

Festas químicas

Chemical Dance Party 2014

LSU Skit: Chemical Dance Party

Chemical Party Extended Widescreen

Chemical Party in Dresden

Chemical Party

Chemical Party (2º ano Dom Bosco)

Chemical Party

Chemical Party

CHEMICAL PARTY

QuímicArte

Periodic Tales: The Art of the Elements

ELEMENTS : THE BEAUTY OF CHEMISTRY

Highlights of the launch of ELEMENTS : THE BEAUTY OF CHEMISTRY exhibition in SCIENCE GALLERY, Trinity College Dublin in July 2011

Beautiful Elements – Periodic Table of Videos

These portraits of elements are an exhibit was part of “The Elements” exhibition at Science Gallery, Dublin, Ireland. Included are Mercury, Iron, Gold, Platinum, Uranium, Calcium, Carbon, Silicon, Radium, Arsenic, Cobalt, Argon, Copper and Lead.

Irish Elements – Periodic Table of Videos

We visit a display of elements in Dublin, Ireland, including some quirky periodic tables. Our own Irishman, Darren Walsh, pays a visit to the Science Gallery.

A prata nos automóveis, segundo o World Silver Survey 2019

METAIS NO AUTOMÓVEL: (TSI 2019:61)

  • Níquel sempre se beneficiou, pela sua presença nas baterias (níquel-cádmio e níquel-hidreto metálico).
  • Entraram em cena o lítio, o cobalto e o grafite (carbono) das baterias de íon de lítio, com sua química níquel-manganês-cobalto no cátodo.
  • Entram também o fostato, o ferro e o alumínio, em outros tipos de bateria.
  • A prata é usada em praticamente todos os contatos elétricos do carro, e todo o sistema elétrico do carro envolve a prata. A carga dos carros elétricos tende a envolver cada vez mais prata, no sistema de condução elétrica das placas fotovoltaicas. O alto custo da prata estimula o seu uso industrial diluída em forma de liga ou composto, mas não a sua substituição. Sua função é favorecer a condutividade em contatos elétricos (switches ou interfaces). (TSI 2019:61)

BATERIAS DE PRATA: Baterias de prata são geralmente pequenas, de tipo botão. Elas têm uma relação energia/peso excelente, e a melhor condutividade elétrica. A bateria de prata-zinco, por exemplo, usa uma variação da química da oxidação da prata, e podem gerar uma das maiores energias específicas de todas as fontes atualmente conhecidas de energia química. Baterias de hidróxido de prata contém muita pouca prata. (TSI 2019:61)


SILVER DEMAND IN AUTOMOTIVE – DEMANDA POR PRATA NA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA: Quantidade de prata usada na produção de automóveis de combustão interna (ICE), elétricos híbridos (HEV) e elétricos (EV). (TSI 2019:61)

REFERÊNCIA
TSI. 2019. World Silver Survey 2019. Washington, DC: The Silver Institute.

Pesquisadores trituram iPhone para analisar a composição que existe dentro dele.

Você sabe o que tem no seu smartphone? Não estamos falando dos arquivos digitais na memória, ou dos componentes eletrônicos que existem dentro dele, mas do material que ele é feito. Para essa descoberta um grupo de cientistas passou um iPhone no liquidificador para ter o resultado esperado.

A Universidade de Plymouth, no Reino Unido, têm como ideia, mostrar ao público o quanto de recursos um smartphone consome da natureza. Para essa ideia acontecer, a equipe de geólogos da Escola de Geografia, Terra e Ciências Ambientais da Universidade, liderada pelo Dr. Arjan Dijkstra e pelo Dr. Colin Wilkins, transformou um iPhone em pó e fez suas próprias descobertas.

“De acordo com a equipe, o experimento também pretende incentivar maiores taxas de reciclagem quando os dispositivos não forem mais úteis. ‘existem também [nos smartphones] elementos raros, como neodímio, praseodímio, gadolínio e disprósio, sem mencionar as qualidades de ouro, prata e outros elementos de alto valor. Todos eles precisam ser extraídos de minério, o que coloca uma pressão significativa no planeta’, completa o cientista.” (Williams 2019)

Depois de colocar o iPhone no liquidificador, os pesquisadores pegaram o pó resultante e misturou com oxidante, peróxido de sódio, a quase 500 graus célsius. Esse processo permitiu que os pesquisadores pudessem fazer uma analise detalhada sobre seu conteúdo químico preciso.

O iPhone que eles usaram nos testes tinha 33g de ferro, 13g de silício e 7g de cromo, assim como quantidades bem menores de outras substâncias comuns. No entanto, o experimento também registrou uma serie de elementos críticos, como 900mg de tungstênio, 70mg de cobalto e molibdênio, 160mg de neodímio e 30mg de praseodímio. E cada telefone ainda tinha 90mg prata e 36mg de ouro.

Por motivos de alto grau na concentração de elementos, para criar um único smartphone, teria que extrair 10kg a 15kg de minério, incluindo 7kg de minério de ouro, 1kg de minério de cobre, 750g de minério de tungstênio e 200g de minério de níquel típico.

” As pessoas estão se tornando mais socialmente responsáveis e interessadas no conteúdo do que estão comprando. Em parte, por causa disso, várias das principais empresas de telefonia móvel se comprometeram a aumentar suas taxas de reciclagem”, explica o Dr. Wilkins

Fonte: WILLIAMS, Alan. 2019. Scientists use a blender to reveal what’s in our smartphones. University of Plymouth. Disponível: https://www.plymouth.ac.uk/news/scientists-use-a-blender-to-reveal-whats-in-our-smartphones

Confira a trajetória da bateria de íons-lítio, que levou à premiação do Nobel da química aos seus inventores

A criação das baterias de lítio foi sem duvida uma das invenções que revolucionou a tecnologia. Sem ela talvez muitos dos itens indispensáveis na era da informação poderiam estar indisponíveis nos dias de hoje.

Por causa de sua tamanha importância no século 21, a invenção das baterias de lítio finalmente foi reconhecida, e os inventores John B. Goodenough, Michael Stanley Whittingham e Akira Yoshino, principais responsáveis pela sua invenção, foram premiados pelo nobel da química de 2019.

A história do desenvolvimento das baterias de íons-lítio

Em 1970, a alta dos preços do petróleo e o medo de que o recurso se esgotasse, fez a empresa americana de petróleo e gás Exxon, contratar uma equipe de pesquisadores nos quais procurariam por novas fontes de energia. Stanley Whittingham, um dos pesquisadores contratados, estudou principalmente os supercondutores. Após inúmeros testes com estes supercondutores, Whittigham tentou criar um cátodo de dissulfeto de tântalo, e um ânodo com lítio metálico. Essa combinação se mostrou muito promissora, já que a bateria(que ainda não era recarregável) era funcional, e ainda apresentava um grande potencial. (2,0 volts na época)

Após mais testes, Whittigham decidiu substituir o dissulfeto de tântalo por dissulfeto titânio. Isso ocorreu pelo fato do titânio ser um material mais leve que o tântalo, e ainda sim ter propriedades muito parecidas com o mesmo.

A bateria lítio estava se desenvolvendo rapidamente, porém, ela ainda apresentava uma falha extremamente grave, na qual á impedia de ser comercialmente vendida. Essa falha, estava principalmente relacionada ao lítio metálico, que por ser muito reativo acabava reagindo a outros materiais presentes na bateria e assim ocasionava geralmente explosões, curtos-circuitos e até incêndios.

Nobel de Química 2019 premia descoberta das baterias de lítio

10 anos depois, o petróleo se estabilizava novamente no mercado fazendo com que a empresa Exxon reduzisse os gastos e encerrasse o projeto.

John B. Goodenough entra em ação.

John B. Goodenough sempre foi atraído pela matemática e pela física, o que acabou por levar ele a trabalhar no laboratório de Lincoln, financiado pela força aérea dos EUA. Quando a crise do petróleo começou, Milhares de pessoas incluindo Goodenough foram afetadas, o que acabou por o incentivar a querer colaborar com as pesquisas em energia limpa. O único problema era que seu laboratório não permitia tais pesquisas. Por isso essa realidade de Goodenough, só mudaria quando lhe foi oferecido a vaga de professor de química inorgânica na universidade de Oxford, na qual ele assumiu, e finalmente ganhou a oportunidade de “mergulhar” nas pesquisas envolvendo energia limpa.

Então em 1980, Goodenough após uma série de estudos, decidiu usar óxido de metal no cátodo, para tentar aumentar o potencial energético da bateria. Apresentou com sucesso pouco tempo depois que: ao intercalar óxido de cobalto e íons de lítio o potencial da bateria se dobraria chegando então a 4,0 volts.

Akira Yoshino desenvolve a primeira bateria de lítio comerciável do planeta

Então em 1985, Akira Yoshino pegou o gancho deixado por Goodenough e se tornou o responsável por criar a primeira bateria de íons-lítio comercializável do mundo. Yoshino deu o toque final na bateria, substituindo o ânodo feito de lítio metálico, por coque de petróleo na forma de grafite, que também tinha a capacidade de intercalar os íons de lítio.

Foi assim que o problema da instabilidade da bateria foi resolvido, já que, tal instabilidade era causada principalmente pelo alto nível de reação do lítio metálico com outros materiais presentes na bateria.

Cientistas que criaram bateria de íons de lítio recebem Prêmio ...

FONTES:

FERNHOLM, Ann. 2019. They developed the world’s most powerful battery. The Nobel Prize. The Royal Swedish Academy of Science.

MOREIRA, Matheus. 2019. Nobel de Química premia criação de baterias mais seguras e que carregam mais rápido. Folha de S.Paulo. Caderno Ciência. 9 de outubro.